29 de julho de 2010

Palmadas em crianças

Agora não se pode mais dar uma palmadinha em seu filho, em sua criança.
Esses métodos antigos são considerados cruéis, violentos e, por isso, condenados por vários segmentos da sociedade. Só agora descobriram isso.
Mas essas palmadas funcionaram com os meus avós, com os meus pais, comigo e com os meus filhos. Sabem por que? Porque eram utilizadas, sem que o amor se desgrudassem delas. Eram utilizadas de forma equilibrada e somente nos momentos adequados.
Fui educada numa familia que criou os filhos com amor e com palmadas e nos tansformamos em pessoas decentes, equilibradas, amorosas, respeitadoras.
Na minha opinião, o que fez falta aos inúmeros delinquentes, estupradores, assassinos, ladrões (sem colarinho e com colarinho) foram pais que lhes corrigissem adequadamente, nos momentos em que, crianças, desrespeitaram a si próprios e aos outros.
O que me conforta, agora que não se pode mais dar palmadas nos filhos, é que no futuro vão chegar à conclusão que elas fizeram falta. Assim como aconteceu com o café, o ovo e demais alimentos. Assim como acontece com os métodos educativos e com os hábitos, ou seja, um dia pode, no outro não pode. Os mais letrados, os mestres vão voltar a concluir que, numa época em tudo é permitido, inclusive queimar índios, matar pais e filhos, sequestar e esquartejar pessoas, é salutar adotar medidas (dentro de casa) que dêem limites às crianças, seja com uma palmada, seja com castigos que os privem de algo que gostem. Para que se transformem em pessoas de bem, como os meus filhos que foram amados, mas aprenderam também com palmadas e castigos educativos e justos a amarem e respeitarem os seus semelhantes.

23 de julho de 2010

MI BUENOS AIRES QUERIDOOOO!

Ai, gente, que Deus me dê fôlego para continuar nesse ritmo que gosto.
Acreditam que já estou em Buenos Aires? Já estou aqui curtindo a cidade, num ritmo frenético dos tangos. Fazer o que... é essa a vida que gosto: agora é curtir. Ja trabalhei demais, já me preocupei demais. Quando eu chegar, conto as novidades e posto as fotos.
Até a volta! Agora vou tomar uma taça de vinho, porque o frio está demais.

15 de julho de 2010

Retalhinhos da infância




Cada pedacinho de pano a gente amava!
E grudava um no outro,
carinhosamente,
com olhos e corações ansiosos
pelo milagre da transformação.


De vez em quando chegada lá um circo.
Papai nos dava pipocas
e mesmo na arquibancada rústica, ríamos,
como nós ríamos!
E nessses momentos,
meu pai também era um menino.



Éramos muito simples,
mas eu me vestia bem.
Mamãe ganhava das freguesas
alguns retalhos - sobras dos vestidos.
Então ela fazia um pedaço
abraçar carinhosamente o outro.
E o seu amor me transformava em princesa!

5 de julho de 2010

DESENCONTROS

Tenho ouvido amigos e colegas reclamarem do desencontro que há entre as pessoas, atualmente.
Jovens e mulheres que sonham com um novo amor; rapazes e homens maduros que não acertam nas suas escolhas amorosas. Todos sozinhos à procura de sua alma gêmea, perdidos numa multidão que anseia pela felicidade.
E o mais incrível é que niguém encontra o seu par. A pessoa que cada qual idealiza parece não existir. O que está acontecendo? Por que ninguém acerta nas suas escolhas?
Fiquei refletindo sobre o assunto, porque também eu faço parte dessa multidão dos sós. Achamos maravilhosa a nossa liberdade, mas buscamos um par ideal.
Será que sonhamos demais e nos excedemos em nossas expectativas quanto à pessoa do outro?
Ou, pior, será que nós mesmos nos sabotamos, buscando alguém impossível, justamente porque temos medo de começar de novo, não dar certo de novo, sofrer de novo?
Mas não adianta, minha gente. Viver é correr riscos. Temos de viver a nossa vida sabendo que tudo está incluído no pacote: desapontamentos, sucessos, derrotas, paixões, tristezas, encantos, deslumbramentos, doenças, recuperações, alegrias e dores.
Temos de ter coragem para abraçar a vida de frente, com tudo que ela nos traz, vivendo um dia de cada vez. Com ou sem um novo amor.
Enquanto esse amor "ideal" não chega, sejamos felizes assim mesmo.
Vamos passear, olhar o mundo lá fora, ao invés de ficarmos enfurnados no sofá da sala.
A nossa própria companhia também é muito gratificante. Vamos pegar um cineminha legal, com direito a pipocas gordurosas e refrigerantes; vamos escolher um bom restaurante, tomar uma taça de vinho; vamos nos reunir com os amigos para jogar conversa fora, dar risadas, cantar aquelas músicas bregas que todos nós, no fundo, gostamos, vamos relembrar as peripécias do passado, rindo de nós mesmos.
Temos de viver a vida com o que ela nos dá. Intensamente e agora.
Todos os momentos. Isso me lembra meu poema antigo, que mostra um pouco do que sou e do que penso sobre o assunto:

PREMÊNCIA

Se é pra ser feliz
não sei adiar nadinha,
por mais que me digam:
tenha calma,
o mundo não foi feito
num dia só.
Me digam,
a dor não vem,
de qualquer jeito?
Recebo-a,
não tem remédio…
E a morte,
não nos espreita
o tempo todo?
Faço que não sei dela,
finjo que não a vejo.
E vou vivendo feliz,
fazendo o que me apraz,
escapulindo e
serpenteando pelas trilhas,
a me esconder da velha senhora.
E engano-a
e amo
e rio
e sonho
e enlouqueço,
mas tudo tem de ser agora
porque não sei adiar nadinha!

2 de julho de 2010

AINDA O MESMO ASSUNTO - PARIS

Foto no trenzinho que sai da Igreja de Sacre Coeur e circula pelas ruas de Montmartre até a Praça Pigalle
Foto no aeroporto de Madri, fazendo uma conexão, à espera do vôo para São Paulo/20/06/10

Foto à mesa do almoço num agradável restaurante, com os amigos Isaías, Maridalva e Nara

Com o resultado do jogo Brasil e Holanda, nada vou comentar sobre futebol. Mesmo porque de futebol pouco sei. Hoje inúmeros comentaristas profissionais e amadores estãrão divulgando as verdadeiras e supostas causas da nossa derrota.
Então, estou postando as prometidas fotos de Paris.