Agora não se pode mais dar uma palmadinha em seu filho, em sua criança.
Esses métodos antigos são considerados cruéis, violentos e, por isso, condenados por vários segmentos da sociedade. Só agora descobriram isso.
Mas essas palmadas funcionaram com os meus avós, com os meus pais, comigo e com os meus filhos. Sabem por que? Porque eram utilizadas, sem que o amor se desgrudassem delas. Eram utilizadas de forma equilibrada e somente nos momentos adequados.
Fui educada numa familia que criou os filhos com amor e com palmadas e nos tansformamos em pessoas decentes, equilibradas, amorosas, respeitadoras.
Na minha opinião, o que fez falta aos inúmeros delinquentes, estupradores, assassinos, ladrões (sem colarinho e com colarinho) foram pais que lhes corrigissem adequadamente, nos momentos em que, crianças, desrespeitaram a si próprios e aos outros.
O que me conforta, agora que não se pode mais dar palmadas nos filhos, é que no futuro vão chegar à conclusão que elas fizeram falta. Assim como aconteceu com o café, o ovo e demais alimentos. Assim como acontece com os métodos educativos e com os hábitos, ou seja, um dia pode, no outro não pode. Os mais letrados, os mestres vão voltar a concluir que, numa época em tudo é permitido, inclusive queimar índios, matar pais e filhos, sequestar e esquartejar pessoas, é salutar adotar medidas (dentro de casa) que dêem limites às crianças, seja com uma palmada, seja com castigos que os privem de algo que gostem. Para que se transformem em pessoas de bem, como os meus filhos que foram amados, mas aprenderam também com palmadas e castigos educativos e justos a amarem e respeitarem os seus semelhantes.