19 de junho de 2008

TORTA DO PIMENTA

Amigos, esta receita está, há muito, na minha família. A Torta do Pimenta é servida
em qualquer ocasião, mas nós a saboreamos sempre no dia 06 de janeiro
(dia de Santos Reis). Nesse dia, uma moeda (moeda antiga ou não) é esterilizada
e envolvida em papel alumínio e colocada dentro da massa, antes de ir ao forno.
Após fatiada, aquele que sair com a moeda irá guardá-la durante o ano e oferecerá
a Torta do Pimenta no dia 06 de janeiro do ano seguinte, aos convivas.
Sabe-se que o agraciado terá, naquele ano, muita sorte, saúde e prosperidade.
Que assim seja!
Lá vai a receita:
TORTA DO PIMENTA (ou Torta de Reis)
2 copos de trigo (colocar de molho em água morna por, pelo menos, duas horas)
1/4 copo de óleo
1/4 copo de azeite
2 cebolas bem picadas
4 ovos inteiros
2 colheres de aveia fina em flocos
3 colheres de farinha de trigo
2 punhados de azeitonas picadas
2 tomates grandes maduros picados e sem sementes
1 copo de queijo parmesão ralado
salsa e cebolinha picadas
1 colher de caldinho de pimenta (a gosto)
1 colher sobremesa de sal.
Escorrer o trigo e espremê-lo, juntando a ele todos os ingredientes, colocar em
um pirex (sem untar) e levar ao forno quente por + - 40 minutos.
Bom apetite!

17 de junho de 2008

OVERMUNDO/Poesias

Navegando, como quem não quer nada
e querendo aprender coisas novas, descobri
o OVERMUNDO. É um website que abre inúmeras
possibilidades de intercâmbio cultural, onde
podemos postar poesias, comentários,
músicas, vídeos. Entrei na semana passada e
inscrevi um poema meu. Não alcancei votos
suficientes para que fosse publicado o meu trabalho,
mas a experiência foi gratificante.
Descobri trabalhos maravilhosos, de autores
consagrados ou não, mas igualmente talentosos.
Hoje, já estou novamente inscrita
com o meu poema VAGA-LUME.

11 de junho de 2008

CADÊ O AMOR?

Cadê o amor
que estava aqui?
o gato comeu.
Cadê o gato?
ah, nem era gato,
era barrigudo
e esquisito
e sumiu,
com medo de amar.

10 de junho de 2008

HORA CERTA

Tem hora certa para tudo:
para sofrer
e para amar,
para dormir
e para acordar.
Hora certa
para a escola,
para o trabalho,
para chegar ao banco,
para pagar a conta.
A vida tem hora certa
para chegar
e para acabar.

Dane-se.
Vou vivendo como gosto.
Oriento-me
pelo sol
e pela liberdade
e eles nunca respeitam horários...

4 de junho de 2008

Engarrafamentos

Brasília está o caos. Na hora do "rush" ninguém consegue ir de algum lugar para lugar nenhum. Engarrafamentos e mais engarrafamentos têm enfernizado a nossa vida.
É preciso que haja um trabalho conjunto governo/sociedade para encontrar soluções a curto e a médio prazo. Há poucos dias eu soube de um novo plano emergencial do DETRAN para desobstruir as entrequadras do Plano Piloto. Ótimo. Ninguém mais pode parar em fila dupla, engolindo uma das vias das quadras comerciais, sob pena de ser multado. Já é um bom começo.
Todos temos de colaborar. Eu mesma tenho evitado circular com meu carro para ir para o trabalho. E arranjei minha solução. Vou de ônibus e volto de taxi. O gasto é quase o mesmo.
Há ainda aquela hipótese do transporte solidário que ainda não adotamos.
Mas só isso é pouco. Precisamos de fiscalização ostensiva, precisamos de campanhas de conscientização, dentre outras medidas.
Brasilia foi projetada para abrigar uma população muito menor. Daí a previsão e implantação de grandes áreas verdes e isso é maravilhoso.
Mas vocês hão de convir comigo: precisamos de nos readaptar, precisamos de reformulações, inclusive no plano original do Plano Piloto.
De nada adianta possuirmos enormes áreas verdes à volta do nosso bloco, se não podemos sair de casa nem honrar nossos compromisos, por conta de engarrafamentos.
Eu também vivo defendendo a preservação de área verdes, de matas e reservas.
Mas não há outra solução a médio prazo, a não ser a ampliação de vias e estacionamentos.
As entre-quadras do Plano Piloto precisam ganhar uma via alternativa nos fundos dos blocos comerciais, inclusive com estacionamentos para carga e descarga de mercadorias.
E ainda restará uma grande área verde entre eles e os prédios residenciais.
Podem me crucificar, mas eu disse o que tinha de dizer.