29 de agosto de 2012

NA MINHA PARTIDA, RECEITA DE CURAU

Estou afivelando as malas novamente. Daqui dois dias partimos, eu e meu filho Rodrigo para destinos desconhecidos: Irlanda, Inglaterra (já conheço Londres, mas agora vamos também a Liverpool, a terra dos meninos maravilhosos e inesquecíveis: os Beatles); depois vamos a Bruxelas e, por fim, a Amsterdã, na Holanda.
É claro que estamos ansiosos e felizes com a nova viagem. Na volta conto as novidades e dicas de lá e posto as fotos.
A agitação e preparativos da viagem somados a problemas do cotidiano e os decorrentes da nova moradia me tomaram muito mais tempo do que eu gostaria, impedindo postagens mais amiúde.
Mas antes de partir, vou deixar aqui uma receitinha deliciosa de CURAU (receita da família ARAÚJO SILVEIRA, transcrita na revista Casa e Comida de junho/julho 2012:
"Ingredientes
15 espigas de milho (ou o suficiente pra render 1 litro de milho ralado) limpas;
1 1/2 xícara de açúcar;
1 colher (café) de sal;
1 l de leite, aproximadamente;
canela em pó, para polvilhar.
Modo de fazer
1- Rale as espigas de milho num ralador grosso.
Passe uma faquinha pelos sabugos para aproveitar melhor os grãos.
2- Coe o milho ralado em um pano de prato fino. Acrescente um pouco de leite ou água ao milho para facilitar o processo.
3- Coloque o milho coado com o acúcar numa panela e leve ao fogo. Vá acrescentando o leite aos poucos, mexendo sempre até que a mistura encorpe e o milho fique completamente cozido.
4- Despeje o creme numa fôrma e leve à geladeira até endurecer.
Polvilhe canela em pó antes de servir."

Até mais ver, minha gente!

9 de agosto de 2012

SÁBIA LIÇÃO DE CLARICE LISPECTOR

Clarisse Lispector durante algum tempo escreveu artigos para o Diário da Noite do Rio de Janeiro.
Do seu livro CORREIO FEMININO tirei uma de suas lições:
"Erros do Passado
Para quem - por desespero ou por gosto - vive aludindo aos erros do passado, eis uma frasezinha de um homem chamado Fénelon: "Pode-se corrigir o passado com o futuro."
Talvez seja, aliás, o único modo de corrigir o passado. Pois uma verdade óbvia é esta: enquanto você lamenta o passado, o presente lhe foge das mãos.
E não há tanto do que se recriminar e lamentar: não há outro modo de viver senão o de errar e corrigir-se, e depois errar de novo e corrigir-se de novo. O que não chega a ser trágico: trata-se do jogo da vida, e todos nós jogamos o mesmo jogo.
Agora, o que é mesmo uma pena é uma pessoa sentar-se num canto da sala (figuradamente), e lamentar, lamentar, lamentar. Quem está no jogo tem que aceitar as regras do jogo.
Você há de dizer: "Eu não pedi para entrar no jogo, não pedi para nascer." Pois esse argumento é uma mistura de neurastenia, vontade de despistar, má vontade e chicana.
Tenha cuidado com uma coisa: quando lamentar-se começa a ser um consolo, é tempo de prestar atenção."