6 de junho de 2012

O ANTIGO TEMA: SOLIDÃO


Quem me conhece pessoalmente sabe que gosto muito de conviver com as pessoas. E de conversar, cantar juntos, rir por qualquer bobagem. De tomar um cafezinho envolto em carinho e amizade.

Mas, de vez em quando, preciso estar só. Não quero ser repetitiva, mas é sempre bom frisar essa minha característica nem sempre compreendida. Tem uma parenta minha que se sente ofendida quando digo que acho muito bom estar, às vezes, sozinha. Ela acha que não estou gostando da companhia dela. Fazer o que? Somos e sempre seremos incompreendidos...

Agora à noitinha selecionei um texto do Kalil Gibran sobre o assunto. Vejam a sabedoria de suas palavras:



"A única maneira de justificar os nossos dias é amando e trabalhando com o melhor que existe dentro de nós. Precisamos usar o coração do coração, e ver o mundo com olhos por onde lágrimas - sejam elas de alegria ou tristeza - estejam sempre jorrando.
Eu conheço poetas que nunca se mostram por inteiro, porque têm medo de que os reconheçam, e terminem isolados; eles não gostam disto, porque não conseguem apreciar a própria companhia.
Paradoxalmente, esta solidão é algo que assusta e atrai os homens. Eu, por exemplo, adoro estar só. Quando estou cercado de gente e, mesmo assim consigo reconhecer minha própria solidão, sou capaz de amar todos a minha volta, com muito mais desprendimento.
Mas, na medida em que estas pessoas exigem que eu abandone minha solidão interior - para que elas mesmas não se sintam sozinhas -, a magia deste amor desaparece."


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