27 de abril de 2010

REFLEXÃO

Por que será que permitimos que pessoas, instituições e valores culturais exerçam tantas pressões sobre nós? Por que vamos nos curvando cada vez mais e nos submetendo, sem raciocinar?
Que medo é esse que temos de gostar primeiramente de nós mesmos?
Que razões são essas tão fortes que nos fazem acreditar que não merecemos o amor, a realização, a felicidade?
Então nos colocamos nos últimos lugares da fila, para que as melhores porções caibam aos primeiros e nos contentamos em ficar famintos.
E quando um de nós se rebela e passa adiante, vem-lhe a culpa, a angustiante sensação de egoísmo, de falta de espírito cristão.
Mas, não é bem assim. Se não nos permitirmos ser felizes, não há tanto valor em amar o próximo. É como se estivéssemos, por pura vaidade, comprando um elogio, uma declaração de altruismo, tipo "Eu sou a melhor mulher do mundo!" ou "Eu sou o cara!"
Se renunciarmos à felicidade, vamos ficando amargos, ressentidos com a própria vida, com os outros e, se tivermos coragem de admitir, ficamos ressentidos com Deus porque atribuimos a Ele a responsabilidade por nosso desapontamento, por nossa infelicidade.
Alô! Fiquem ligados! A recomendação é de que sejamos felizes tanto quanto os outros. Não foi essa a lição do Mestre? Não é o mais coerente?
Mas ainda há tempo. Há sol lá fora, há pássaros, flores e luas .
Sejamos justos ao menos uma vez conosco.
Sem ofendermos ou esquecermos os outros, sejamos felizes também, vivamos todos os momentos belos que a vida colocar diante de nós!
Sejamos leves como plumas ao vento, como crianças que correm atrás de borboletas!

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