19 de setembro de 2011

REFLEXÃO

Tenho medo da minha loucura. Não aquela do louco clássico, daquele que grita, arregala os olhos e se mostra agressivo. Tenho medo é do meu lado oculto, desconhecido, onde mora minha rebeldia, minha criança teimosa que quer, de repente, desobedecer as ordens, pular o muro e fugir de casa. Já nasci carregando a bandeira da liberdade. Tenho medo de ficar presa, sem poder ir para onde quero. Quero amar quem amo. De verdade. Eu me entrego, me doo, quero o tempo todo agradar e fazê-lo feliz. Fiel. Fidelíssima. Sou assim. Mas quando penso que esse amor pode me amarrar, me engaiolar, tenho sinais de pânico. E esse medo é destrutivo, porque posso interromper uma felicidade que poderá ser duradoura, eterna. Ai, meu Deus, me ajude! Me livra das recordações de experiências passadas que me lembram a clausura, o fosso, o desespero, a cela! Não permita que eu fuja de novo.

Arranca de mim este medo, para que eu possa viver em paz e feliz uma experiência de amar!

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