25 de junho de 2010

PARIS II

Um dos meu sonhos realizados agora quando fui a Paris (Obrigada, Senhor!), foi conhecer a cidade de Giverny, uma comuna francesa da Alta Normandia. A cidade se tornou famosa quando lá se instalou, em 1883, Jean Claude Monet, um dos mais famosos pintores impressionistas. Vivendo numa grande casa pintada em tons rosados e com janelas verdes, idealizou e criou espelhos dágua e jardins maravilhosos que serviram como tema central de seus quadros, tendo Camile, sua primeira esposa, como modelo. Num desses jardins pode-se ver até hoje a ponte japonesa, retratada num de seus quadros mais famosos.
No início de sua carreira Monet passou por problemas financeiros e somente em 1870 começou a obter sucesso.
Sempre pintou a natureza e usava com maestria as cores e as luzes. Por vezes pintava a mesma tela em diferentes horários para obter resultados diversos em razão da posição do sol.
Monet nasceu em Paris em 1840 e morreu em Giverny - França em 1926.
Três anos depois do nascimento do seu primeiro filho Jean, em 1870, é que Monet e Camile se casaram. Em 1878 nasceu o segundo e último filho do casal, de nome Michel.
Algum tempo depois, a familia Monet foi de férias a Paris hospedando-se na casa do casal amigo Hoschédé e Alice.
Nessa ocasião Monet se apaixonou pela mulher do seu amigo.
Um ano depois faleceu Camile aos 32 anos, deixando sozinho Monet e seus dois filhos.
Em 1883 Monet se instalou em definitivo em Giverny com seus dois filhos, mas continuou trocando correspondência com Alice (que morava em Paris), até a morte do seu marido em 1891.
Assim, no ano seguinte, Monet casou-se com a viúva do seu amigo, Alice. E viveram juntos na casa rosada de Giverny, além do casal, os dois filhos de Monet e os seis filhos de Alice.
Estou contando essa história, porque fiquei surpresa quando visitei agora a sala de jantar e me deparei com uma mesa de tamanho descomunal, ladeada por quatorze cadeiras. Só então fui saber que alí comiam oito crianças além dos pais e de eventuais visitas.
Nos jardins maravilhosos ao redor da casa, Monet continuou pintando até a morte de Alice em 1911. Já bem envelhecido e com cataratas em razão da excessiva exposição ao sol, Monet ficou desestimulado. Mas, apoiado por amigos continuou a pintar até a sua morte em 1926. Vê-se, entretanto, que suas telas a partir da morte de Alice, traziam cores menos vibrantes.
Resolvi relatar essa história porque, além de referir-se a um dos maiores pintores impressionistas, possui detalhes da vida pessoal de Monet que eu desconhecia e que repasso a vocês.
Uma história de amor e paixão como a que todos nós vivemos: cheia de alegrias, realizações, perdas e dores.

Nenhum comentário: