27 de maio de 2011

JOGO DO CONTENTE

Consegui me arrastar até o computador, a vontade de escrever é mais forte. Não consigo dormir, meu corpo está cheio de dores, mas há movimentos tênues em minhas asas.

Os pensamentos e emoções chegam a me incomodar e me ponho a pensar no Jogo do Contente, ensinado à Pollyanna, protagonista do romance infanto-juvenil de mesmo nome, escrito por Eleanor H Porter.

Pollyanna desejava ganhar uma boneca no Natal, mas ganhou um par de muletas. Aprendeu a jogar o Jogo do Contente, que consiste em encontrar respostas positivas, mesmo em situações desagradáveis. Pode parecer conformismo, mas não é, garanto. Esse exercício funciona!

Então me ponho a pensar que sou a mulher mais feliz do mundo, porque passei por uma intervenção demorada e delicada e estou relativamente bem: escapei dos imprevisto ruins que poderiam ter me acontecido; o plano de saúde cobriu as despesas; tive o carinho dos familiares e amigos e estou ensaiando meus novos (e antigos) passos, embora vagarosamente pelos cômodos da minha casa. Daqui a pouco posso voltar a ser o que era, ser ligeira no caminhar. Juro que vi hoje pela vidraça do quarto o sol dourando as folhas das árvores; vejo agora algumas estrelas e meu coração já quer voar, tantos são os sonhos que o revigoram...

Obrigada, Meu Deus, por este novo dia! Obrigada à vida por mais esta chance!

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