
Era madrugada quando acordei e me lembrei de um grande amor que ficou lá para as bandas de Portugal. No mesmo instante veio, junto com a dor, este poema de estréia, como se já estivesse pronto, guardado no coração. Aí está.
"CORAÇÃO À DERIVA
A minha nau lusitana
deitou-se ao mar.
Por anos a fio
mirei em vão
a linha do horizonte.
O tempo
com seus dedos longos
teceu dores em minh’alma
e apagou as estrelas
que dançavam nos meus olhos.
Meu coração
sem você
ficou à deriva..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário