2 de abril de 2008

amor perdido


Era madrugada quando acordei e me lembrei de um grande amor que ficou lá para as bandas de Portugal. No mesmo instante veio, junto com a dor, este poema de estréia, como se já estivesse pronto, guardado no coração. Aí está.



"CORAÇÃO À DERIVA
A minha nau lusitana
deitou-se ao mar.
Por anos a fio
mirei em vão
a linha do horizonte.

O tempo
com seus dedos longos
teceu dores em minh’alma
e apagou as estrelas
que dançavam nos meus olhos.

Meu coração
sem você
ficou à deriva..."

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