30 de abril de 2008

reflexão

A mídia tem noticiado os últimos casos escabrosos de sequestros, torturas e assassinatos de crianças. E nós ficamos perplexos diante de tanta maldade, de tanta frieza com o ser humano, em especial com os pequeninos. Então eu me ponho a refletir sobre as causas dessas atrocidades. Muitas são as opiniões. Cada qual defende o seu ponto de vista. Mas ninguém me convence de que o que falta é amor e respeito no círculo familiar. Será que não há falta diálogo dos pais, avós e tios com os pequeninos? Ontem eu rezava à beira da cama do Théo, meu neto de cinco anos e ele, de mãos postas, repetia minhas palavras. Na cama ao lado, a Lis de apenas três anos me surpreendeu quando me pediu: vovó reza também comigo? Então rezei também com ela a oração do Anjo da Guarda. Não vivo rezando a toda hora nem frequentando igrejas ou cerimônias religiosas, mas acho muito positivo despertar nas crianças, sem pressões, o espírito cristão, a noção de solidariedade e alimentar diálogos que falem do respeito e do amor a si mesmo, à família e ao próximo. É importante lembrá-los que a alegria e a dor que sentimos é a mesma que os outros sentem. Assim começam a não desejar aos outros o que não querem para si mesmos.

2 comentários:

Giovana disse...

Mãezinha, é por essas e outras que seus filhos são todos muito boa gente... Os seus ricos ensinamentos foram aprendidos naturalmente, como se não houvesse mesmo outra forma de existir senão a de sermos ao menos solidários com o sofrimento alheio. Há ainda os que fazem mais que isso, mesmo em meio à correria diária e aos problemas que cada um já tem dentro da sua família. Obrigada por tudo! Não é à toa que entre tantas almas iluminadas, escolhi você para ser minha mãe! Beijos e te amo.

Walnizia disse...

Giovana, ainda que nada me restasse nessa vida, eu seria a mulher mais feliz e a mãe mais abastada por ter você e seus irmãos. Sou mesmo uma agraciada nesta existência. Os frutos que colho através de vocês são mais lindos e mais fartos do que as sementes que plantei. Obrigada, amor meu. Walnizia