12 de dezembro de 2011

NATAL

O Natal já chegou, gente! Basta olhar à nossa volta. Tudo brilha, tudo é colorido, tudo é muito caro! E lá vão todos para os shoppings, se acotovelando na multidão dos consumistas. Os estacionamentos pagos estão lotados e cobram preços absurdos. Mas ninguém se importa: é Natal! Ninguém, ou quase ninguém, se lembrando do Menino Jesus e do significado desta data. Não estou jogando pedras nos meus semelhantes, porque durante muitos anos eu também pratiquei essas loucuras. Também fui alheia, me preocupando mais com os presentes e com a ceia do que com o espírito de paz e de sensatez que deve reinar no Natal e em todos os dias do ano.

A ceia farta da nossa familia incluía presentes e mais presentes para os adultos e, principalmente, para as crianças.

Essas, nem queriam saber de quem elas estavam recebendo os pacotes. Rasgavam as embalagens e nem se via tanta alegria em seus rostos, porque já estavam abrindo os presentes seguintes.

Mas, felizmente, mudamos. A proposta do meu filho Marcello foi aceita e aplaudida por todos nós. Neste Natal não haverá pacotes com presentes. Para ninguém! Haverá, sim, uma confraternização da família, o melhor dos presentes! Sem pressa, para que haja muito tempo para conversas soltas, para os abraços e para os sorrisos. Vamos estar juntos, numa refeição normal, sem exageros e sem luxos desnecessários. Depois da rápida saudação, vamos apenas curtir, falar besteiras, olhar nos olhos uns dos outros, relembrar as bobagens que fizemos durante o ano. Vamos ser feliz e nos amar. É só isso que importa.

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