25 de junho de 2011

ARRISCAR-SE

Sempre gostei de viver corajosamente e não desperdiçar oportunidades de viver bem. Quando uma estrada se abre, sempre acredito que vai dar num bosque, num lago, num parque, num lugar onde mora a alegria e a felicidade. É claro que nem sempre é verdade, há caminhos que levam ao sofrimento. Mas sou movida a esperança. Tenho sete vidas. Dou a volta por cima. E mais, tenho coragem e fé! Acredito que para escrever a nossa história, temos de sorver a vida com tudo que ela nos traz.

A propósito, retirei do livro Para Não Dizer Adeus, de Lya Luft o poema que corrobora o que eu digo:

"ÔNUS

A esperança me chama,

e eu salto a bordo

como se fosse a primeira viagem.

Se não conheço os mapas,

escolho o imprevisto:

qualquer sinal é um bom presságio.


Seja como for, eu vou,

pois quase sempre acredito:

ando de olhos fechados

feito criança brincando de cega.

Mais de uma vez saio ferida

ou quase afogada,

mas não desisto.


A dor eventual é o preço da vida:

passagem, seguro e pedágio."

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