Sempre gostei de viver corajosamente e não desperdiçar oportunidades de viver bem. Quando uma estrada se abre, sempre acredito que vai dar num bosque, num lago, num parque, num lugar onde mora a alegria e a felicidade. É claro que nem sempre é verdade, há caminhos que levam ao sofrimento. Mas sou movida a esperança. Tenho sete vidas. Dou a volta por cima. E mais, tenho coragem e fé! Acredito que para escrever a nossa história, temos de sorver a vida com tudo que ela nos traz.
A propósito, retirei do livro Para Não Dizer Adeus, de Lya Luft o poema que corrobora o que eu digo:
"ÔNUS
A esperança me chama,
e eu salto a bordo
como se fosse a primeira viagem.
Se não conheço os mapas,
escolho o imprevisto:
qualquer sinal é um bom presságio.
Seja como for, eu vou,
pois quase sempre acredito:
ando de olhos fechados
feito criança brincando de cega.
Mais de uma vez saio ferida
ou quase afogada,
mas não desisto.
A dor eventual é o preço da vida:
passagem, seguro e pedágio."
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